A banda The Deadfly Ensemble foi formada no final de 2004, em Montreal, Canadá, composta por Lucas Lanthier (conhecido da banda Cinema Strange), James Powell (da banda Asyntax), Marzia
Rangel (ex Scarlet's Remains), Steven James (também membro da banda
Faith and the Muse) e o artista de Hip Hop Dizhan Blu. Criativos, inusitados e teatrais, o grupo vem se mantendo firme ao longo dos anos.
De "Personagens de fábulas de sotão empoeirado " a "fornecedores
de extravagâncias ecléticas do Post-Punk" ( como o próprio Lucas
definiu), a banda compõe a cada trabalho, canções inspiradoras, em que não há falta de ideias malucas e abstratas, unindo-se a uma atmosfera única e intensa.
Confirma a entrevista que o Auto Suficiência Death Rock realizou com a banda
ASDR.: Conte-nos
sobre o inicio da banda. Como surgiram as primeiras idéias?
Lucas: James e eu estávamos vagando pela
casa e ambos acabamos na cozinha, com um pouquinho de fome. E o que você acha?
Nós dois esticamos as mãos até no Gloucester duplo.
Então eu disse: “Não, você também está
pensando nisso?” e ele disse: “O que isso parece ser pra você, caralho?”, ai eu
disse “Esse é um ponto de vista saudável, prático e mutuo para compor música. E
assim The Deadfly Ensemble nasceu.
Nós tocamos nosso primeiro show com Death
In June em Nova Iorque. Pouco tempo depois Marzia juntou-se a nós no
violoncelo. Um ano depois, Dizhan juntou-se a nós, na bateria ao vivo e não
muito tempo depois que Steve se casou com Marzia, ele acabou tornando-se nosso
segundo guitarrista.
ASDR.: O que
inspira vocês, teatralmente?
Lucas: O casamento de Steve e Marzia foi uma
grande inspiração para nosso trabalho, o romance era tão intenso, que você
podia captá-lo com uma antena de carro
ASDR.: Quais são as influências musicais da banda?
ASDR.: Quais são as influências musicais da banda?
Lucas: Sabe aquele tipo de coisa, quando você está olhando para uma abelha no jardim, mas
estão trabalhando em obras de estrada nas proximidades,
fazendo parecer que a abelha está
fazendo sons de britadeira
? Eu gosto disso. É hilário.
ASDR.: Hoje em dia, mesclam-se muitos gêneros musicais, que acaba ficando difícil enquadrar um artista ou uma banda num único estilo. Como vocês definem o som da Deadfly?
ASDR.: Hoje em dia, mesclam-se muitos gêneros musicais, que acaba ficando difícil enquadrar um artista ou uma banda num único estilo. Como vocês definem o som da Deadfly?
Lucas:
Nós temos nos enquadrado num monte de coisas, embora a música não mudou em sua essência, só ficou maior. Logo no início, éramos " Personagens de
fábulas de sotão empoeirado " Então depois nós estávamos tipo
"operetas de Arte Rupestre" e agora parece que somos fornecedores de
"extravagâncias ecléticas do Post-Punk "
ASDR.: Comente
sobre o ultimo trabalho de vocês - An Instructional Guide For Aspiring
Arsonists.
O que torna
este álbum diferente dos outros?
Lucas: Este é o primeiro álbum que não possui
bateria ao vivo e as maravilhosas stylings da guitarra elétrica do Steve, mas também possui Marzia na guitarra elétrica para a última faixa, que ela produziu para nós, e uma variedade estonteante de postura dramática no estúdio durante o processo que, admito, você não pode realmente ouvir no álbum, mas certamente influenciou as diversas performances.
ASDR.: Vocês têm
alguma espécie de superstição antes de subir ao palco?
Lucas: Como um grande crente na ciência, lógica
e razão, posso assegurar a vocês que limito meus rituais “pré-show” a apenas um
sacrifício de frango. Além de orações para várias divindades e somente o mais
simples dos encantamentos recitados dentro de um pentagrama, desenhado no piso com
sangue de virgens. Nada mais do que isso seria bobagem.
ASDR.: Vocês conhecem alguma banda brasileira? Tem curiosidade de conhecer o Brasil?
ASDR.: Vocês conhecem alguma banda brasileira? Tem curiosidade de conhecer o Brasil?
Lucas: Eu estive no aeroporto, em São Paulo. Se
eu basear minha opinião sobre os brasileiros nessa visita, eu teria que supor que todos gostam de assistir jogos de futebol, enquanto bebem cerveja e quando não estão fazendo isso, estão dormindo
ao lado de suas malas ou coçando a cabeça se perguntando onde é o seu portão de embarque. neste aspecto, vocês se parecem muito com os americanos, na verdade.
ASDR.: Quais são as
novidades mais recentes?
Lucas: Nós temos outro
single saindo em breve, provavelmente
em vinil! Nós provavelmente faremos outro single depois disso, antes de tentar outro álbum completo, mas somos inconstantes
e espásticos, qualquer coisa pode acontecer.
ASDR.: Algo a dizer
aos fãs brasileiros?
Lucas: Nós desejamos visitá-los em breve! E
quando formos, beberemos cerveja e assistiremos jogos de futebol com vocês, e também vamos ajuda-los a encontrar
seus portões de embarque. Até!
Adorei a idéia de entrevistar bandas.
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